Acessibilidade e inclusão são conceitos
conectados que possibilitam às pessoas com deficiência maior independência o
que é indispensável a inclusão social.
Uma maior atenção dada ao tema com propostas de
discussões, leis, decretos e normas regulatórias criadas ajudam a reforçar a
ideia de que os espaços comuns de convivência devem apresentar recursos de
acessibilidade como adaptações arquitetônicas, atendimento priorizado, entre
outras. As pessoas com deficiência têm o direito a igualdade de oportunidades,
direito de ir e vir e de participar plenamente de todos os aspectos da
sociedade.
Acredito que se nos colocarmos na “pele” do
outro ficará mais fácil respeitar as diferenças e ajudar neste processo de
acessibilidade e inclusão. Além do mais temos que pensar que são inúmeras as
deficiências e que elas podem ser permanentes ou transitórias, e que podem
afetar a todos a qualquer momento de nossas vidas. Quem nunca teve dificuldades
em transitar por aeroportos e rodoviárias com as malas, ou quando teve que
subir escadas com uma perna engessada ou se estava acima do peso e “travou” na
catraca do ônibus, entre outras situações cotidianas que podem nos
“transformar” em deficientes. Parece que só aí começamos a perceber os detalhes
dos ambientes que frequentamos e passamos a querer e até a exigir que tudo
esteja acessível para atender aquela situação de deficiência que estamos
enfrentando.
Enfim, temos que pensar que as deficiências
fazem parte de nossas vidas e que não tornam os seres humanos melhores ou
piores, mas sim diferentes, e que respeitar a diversidade é um princípio que
devemos seguir diariamente.
#PraCegoVer
Ilustração em preto e branco com prédios ao fundo e o sol. Uma mulher
com um carrinho de bebê, um homem com uma mala de rodinhas, um senhor idoso com
uma bengala e uma mulher obesa estão parados diante de uma escadaria. Acima de
suas cabeças aparece pontos de interrogação e exclamação. Abaixo da figura
encontra-se a frase: “Pra quem acha que “acessibilidade é coisa só de
cadeirante”.”